Li uma matéria na revista Corpo a Corpo, que trás na capa a atriz Giovanna Ewbank e gostaria de dividir com vocês...
Com alto poder anti-inflamatório, o ácido graxo ômega-3 trabalha a favor da saúde em geral e ainda ajuda você a conquistar uma silhueta enxuta. Rresumindo: não faltam bons motivos para investir no nutriente
Encontrado nos peixes de água fria e em sementes como a da linhaça, o ácido graxo ômega3 já é conhecido como parceiro da saúde. "Ele auxilia no bom funcionamento dos sistemas circulatório e cardíaco porque evita a formação de trombos (coágulos) nos vasos, além de reduzir os níveis de colesterol e triglicérides", diz Wilmar Accursio, endocrinologista, nutrólogo e presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Envelhecimento (SP).
Entretanto, não é apenas o seu organismo que se beneficia do consumo adequado dessa gordura do bem. Uma animadora novidade sobre o nutriente provém de um estudo realizado por Dennys Esper Cintra, nutricionista e professor de nutrição da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (SP): "Ficou comprovado, em experiência realizada com ratos, que o ômega-3 atua diminuindo a velocidade do ganho de peso e melhorando o sistema de controle da fome".
Viu só? Nem sempre gordura é sinônimo de aumento de peso. Descubra como esse ácido graxo pode agir em favor da sua silhueta e faça dele parte integrante do seu cardápio.
BENEFÍCIOS AO SEU ALCANCE
• Consuma um filé médio (100 g) de peixe duas vezes por semana. "o filé de pescada grelhado, pincelado com óleo de soja ou canola, contém boas quantidades de ômegas 3 e 6", explica Dennys cintra.
• Adicione diariamente duas colheres (sopa) de sementes de linhaça em iogurtes, sopas, vitaminas, frutas ou saladas.
• As enzimas digestivas não são poderosas o suficiente para quebrar as sementes de linhaça e liberar o ômega-3 que existe dentro delas. por isso, o melhor é triturá-las, de preferência na hora do preparo, para evitar a oxidação e consequente perda do nutriente.
• Outra forma de consumir a linhaça sem perder seus benefícios é moer as sementes no liquidificador e guardá-las em um vidro fechado na geladeira por até três dias.
• Prefira a sardinha na versão assada, grelhada ou cozida. A fritura altera a molécula do ácido graxo e reduz o seu poder antioxidante.
• Quem gosta de apostar na praticidade pode fazê-lo sem receios. É que a sardinha e o atum em lata também são excelentes fontes de ômega-3.
Tesouro raro
Ao contrário do ômega-6, encontrado de forma abundante na natureza, principalmente nos vegetais, o ômega-3 não é tão fácil de ser achado. Ele existe principalmente em peixes de água fria, como salmão, atum, bacalhau, albacora, cação e arenque, que precisam do nutriente para se manter aquecidos e sobreviver em mares gelados. Entretanto, ele também está presente na tropicalíssima (e superacessível) sardinha, que não perde em nada para seus concorrentes das águas geladas do mar do Norte. "Apesar de não ser um peixe de água fria e profunda, a sardinha acumula boa quantidade da gordura como fonte de energia para ser gasta nas enormes distâncias que percorre em seu movimento migratório. Além disso, alimenta-se de algas ricas em ácido graxo", explica Flávia Fuzzi Barroso, nutricionista funcional (SP).
Entre os vegetais, o mais rico é a linhaça. Em 100 gramas (ou ¾ de xícara de chá) de sua farinha, você encontra 16,51 gramas de ômega-3: "A semente também possui fibras que proporcionam saciedade e melhoram a função intestinal, o que ajuda bastante no processo de emagrecimento", salienta Sandra da Silva Maria, nutricionista do centro Especializado em cirurgias Minimamente Invasivas (SP).
Equilíbrio é fundamental
Por melhor que seja a fama do ômega-3, é bom lembrar que todo exagero é prejudicial. "Consumir uma quantidade elevada desse ácido graxo costuma aumentar a resistência à insulina, propiciando o desenvolvimento de diabetes tipo 2. além disso, pode interferir no funcionamento do sistema imunológico", alerta Dennys cintra. E não se engane: o nutriente tem um valor calórico alto, o que, de cara, já condena as estripulias. Outro fator importante é manter uma proporção diária adequada no consumo de ômegas 3 e 6. "A porcentagem ideal é de cinco a seis partes de ômega-6 para uma parte de ômega-3. Essa combinação de 6 para 1 é encontrada, por exemplo, no óleo de soja", ressalta o especialista.
Para pessoas saudáveis, a recomendação de consumo diário de ômega-3 fica entre 0,18 g a 1 g. O valor é encontrado em duas colheres (sopa) de farinha de linhaça |
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